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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Corrida de Cavalos Quarto de Milha


O cruzamento do PSI (Puro Sangue Inglês) com o Mustang, produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que qualquer outra raça.

Com a lida no campo, na desbravação do Oeste Norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado, puxando carroças, levando crianças à escola. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distâncias de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.

Desde então as corridas do Quarto de Milha são disputadas nas seguintes distâncias: 228 mts, 275 mts, 301 mts, 320 mts, 365 mts, 402 mts e 503 mts. Por ser o cavalo imbatível nessas distâncias, originou-se o nome da Raça Quarto de Milha (402 mts = 1/4 de milha).

As corridas são disputadas em diversos Estados do Brasil, com destaque para os hipódromos de Sorocaba e Cidade Jardim (onde se realizam os mais importantes GPs).

Criar animais Quarto de Milha de corrida é também um grande investimento, já que as premiações distribuídas, em um único ano, ultrapassam mais de 1 milhão de dólares.

As corridas ocorrem em uma media de 402 metros em menos de 22 segundos.

Caracteristicas da Raça:
Peso:
Éguas 500kg; garanhões 590kg.

Altura:
145cm nas fêmeas e 153cm nos machos.

Pelagem:
A alazã e a castanha são as mais frequentes, porem a preta, a baia, a rosilha e a tordilha não são incomuns. Animais malhados, pintados e albinos não são registrados, pois são considerados mestiços.

Vídeo:


Para mais informações:


Na próxima postagem falarei sobre a competição Freio de Ouro dos cavalos criolos

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Turfe


O Turfe foi provavelmente o primeiro esporte (no sentido moderno) a realmente se estabelecer no Brasil, sendo também o que apresentou primeiramente uma organização mais estruturada. As origens do cavalo se perdem nos tempos; as corridas se constituram em um divertimento dos senhores das terras (Land Lords) aos quais, as atividades de suas isoladas fazendas não lhes permitiam grandes perspectivas de passarem os domingos e feriados de maneira mais alegre. Assim, faziam correr seus animais pesados e carentes de velocidade; estas corridas por volta de 1500, eram tidas em alta conta, a tal ponto, que Henrique VIII as oficializou e criou leis especiais de proteção a raça equina (1540-1550).

Os cavalos podem correr montados por jóqueis - corrida a galope - atrelados a uma aranha ou charrete - corridas de trote (menos comum).
As corridas podem ocorrer em linha reta (seja em simples canchas retas no meio rural) ou com traçado de forma ovalada, ou triangular, como em sofisticados hipódromos nas grandes cidades.
Nos percursos fechados o sentido do deslocamento dos animais varia nos diversos hipódromos, sendo o sentido horário left-handed -(o mesmo dos ponteiros do relógio), o mais frequente; mas também há corridas right-handed, no sentido anti-horário (ao contrário dos ponteiros do relógio). Na Inglaterra é utilizado o sentido horário ("english style"). Nos EUA e no Brasil é mais utilizado o sentido anti-horário ("american style").
Corrida a galope com obstáculos, right handed.O percurso pode ser plano ou com obstáculos, chamada steeplechase, menos frequente.
As distâncias dos percursos variam nas competições, mas situam-se na maioria das vezes entre 400 metros, nas canchas retas, até 4000 metros em provas especiais, denominadas Grandes Prêmios.
Distâncias mais comuns empregadas são: 1000 metros para os cavalos mais velozes (sprinters); 1600 para os animais chamados milheiros (1609 metros=uma milha); e 2400 (milha e meia) para competidores mais resistentes (fundistas).
O cavalo de corrida atinge uma velocidade acima de 60 quilômetros por hora.

Os cavalos mais utilizados:
Existem duas raças

O Puro Sangue Inglês é considerado o cavalo mais veloz do mundo, constituindo a base de uma grande indústria multinacional de criação e de corridas, incluindo apostas. Além de ser uma raça essencial na produção de cavalos de corrida, serviu como ingrediente elementar na formação de muitas outras raças de equinos. Conquistou o mundo graças à sua velocidade e resistência, assim alem de ser velocista, este cavalo é um bom saltador de obstáculos e um bom cavalo de sela para passeio.
O PSI pode atingir os 500 kg e 1,65m de altura
As cores mais comuns são várias tonalidades de castanho.
ABCPCC: Associação Brasileira de Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida


Quarto de Milha é o produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também.
Sua musculatura é própria para uma violenta explosão de velocidade, mas por pouca duração, sendo mais adequado para as corridas curtas, esta raça é considera a mais rápida do mundo em curtas distancias com um quarto de milha. 
O QM atinge uma altura entre 1,50 e 1,60 m
As cores mais comuns são as mais básicas.
ABQM: Associação Brasileira do Quarto de Milha
 Modalidades de Apostas:
  • Vencedor: também conhecida como ponta, é a aposta direta no cavalo vencedor.
  • Placê: vale se o cavalo apostado chegar em primeiro ou segundo lugar.
  • Dupla: o apostador deve selecionar dois animais, sendo que um deles deve chegar em primeiro e o outro em segundo lugar, independente da ordem.
  • Exata: também conhecida como dupla-exata, consiste em acertar o primeiro e o segundo colocados na ordem correta de chegada.
  • Trifeta: são os três primeiros colocados na ordem correta. Pode-se fazer apostas simples (um cavalo para primeiro, outro para segundo e mais um para terceiro) ou combinadas (quantas inversões quiser).
  • Quadrifeta: são os quatro primeiros colocados na ordem correta. Pode-se fazer apostas simples (um cavalo para primeiro, segundo, terceiro e quarto lugares) ou combinadas (quantas inversões quiser).
  • Pule ou poule é o nome popular do boleto (bilhete) de aposta.

Principais Haras de Turfe do Brasil:
  • Haras São José e Expedictus - 1906
  • Haras Santa Maria de Araras
  • Fazenda Mondesir
  • Haras Guanabara
  • Haras das Estrelas
  • Haras Fronteira
  • Haras Anderson
  • Stud TNT
  • Haras Estrela Energia
  • Haras Regina
  • Haras Ponta Porã
  • Haras Vale Verde
  • Haras Old Friends
  • Haras Santarém
  • Haras Santa Ana do Rio Grande
  • Haras Bagé do Sul

Vídeo rotina de treinos dos cavalos de Turfe

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Oração do Cavaleiro e do Cavalo

Oração do Cavaleiro


Deus pai todo-poderoso, luz do Universo.

Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derramar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos as tuas bênçãos e a tua divina proteção.

Dai-nos Senhor:

- A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória...

- A lealdade, para que busquemos o pódio com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada...

- A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa...

- A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau...

- A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais...

- A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso...

Senhor, dai-nos também:

- A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais se esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado...

- A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada...

Pai, dai-nos finalmente:

- O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições...

- A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...

E a fé, para crermos que tudo vem de vós, senhor do universo e nosso Pai eterno.

Que assim seja!




Oração do Cavalo


Dono meu:

Dá me, frequentemente, de comer e beber, e, quando tenhas terminado de trabalhar-me, dá me uma cama na qual eu possa descansar comodamente.

Examina todos os dias os meus pés e limpa meu pelo. Quando eu recusar a forragem, examina meus dentes e minha boca, porque bem pode ser que eu tenha um problema que me impeça de comer.

Fala-me; tua voz é sempre mais eficaz e mais conveniente para mim, que o chicote, que as rédeas e que as esporas.

Acaricia-me, frequentemente para que eu possa compreender-te, querer-te e servir-te, da melhor maneira e de acordo com os teus desejos.

Não corte o meu rabo muito curto, privando-me do melhor meio que tenho para espantar as moscas e insertos.

Não me batas violentamente e nem dês golpes violentos nas rédeas, pois, se não obedeço, como queres, é porque ou não te compreendo ou porque estou mal encilhado, como freio mal colocado, com alguma coisa nos meus pés ou no meu ombro que me causam dor.

Se eu me assustar, não deves bater-me, sem saberes a causa disso, pois bem pode ser o defeito de minha vista ou um proverbial aviso para ti.

Não me obrigues a andar muito depressa em subidas, descidas, estradas empedradas ou escorregadias.

Não permaneças montado sem necessidade, pois prefiro marchar, do que ficar parado com uma sobrecarga sobre o dorso.

Quando cair, tenha paciência comigo e ajuda-me a levantar, pois, faço quanto posso para não cair e não causar-te desgosto algum.

Se tropeçar, não deves por a culpa para cima de mim, aumentando minha dor e a impressão de perigo com tuas chicotadas; isso só servirá para aumentar meu medo e minha má vontade.

Procura defender-me da tortura do freio, não no trabalho, mas quando esteja em descanso, e cobre-me com a manta ou com uma capa apropriada.

Enfim meu dono, quando a velhice me tornar inútil, não esqueça o serviço que te prestei, obrigando-me a morrer de dor e privações sob o jogo de um dono cruel ou nos varais de uma carroça, se não puderes manter-me, ou mandar-me para o campo, mata-me com tuas próprias mãos, sem me fazer sofrer.

Eis tudo o que eu te peço, em nome daquele que quis nascer numa baia, minha morada e não num palácio, tua casa.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bulldogging

Muitos perguntam porque Bulldog, pois bem, o nome foi resgatado de um antigo esporte onde o cão de mesmo nome era o atleta.

Criado por miscigenações raciais, até chegar ao biotipo que se conhece hoje, o Bulldog era colocado em uma arena onde um boi era amarrado a um tronco por uma corda de alguns metros, uma vez na arena a função do Bulldog era derrubar o touro, o cão conseguia o feito esgueirando-se num arrastar pelo chão bem em frente ao touro pois dizem que esta é uma zona morta de sua visão.

Ao chegar bem próximo ao touro o cão abocanháva-lhe o focinho até que ele tombasse ao chão, daí sua morfologia de cara achatada para facilitar-lhe o encache no focinho do boi e suas presas e mordeduras poderosas para que não o soltasse.
Esclarecido a curiosidade a prova do Bulldog atual consiste em uma modalidade equestre cronometrada de Rodeio que nescessita de tecnica, velocidade e precisão dos cavaleiros na hora de descerem do cavalo e derrubarem o boi.
Basicamente dois cavaleiros partem atrás de um boi. Quem fica à direita faz o trabalho de esteira, uma forma de garantir que o boi não fuja. O cavaleiro, que fica do lado contrário, salta do cavalo em movimento em cima do chifre do boi que deve ter aproximadamente 15 cm, derrubando-o e virando seu pescoço no chão. Vence quem fizer o trabalho no menor tempo.

O cavalo mais utilizados são os da raça Quarto de Milha, pois são considerados os cavalos mais rápidos do mundo em pequenas distâncias e tambem muito corajosos

As competições são organizadas pela:
F.N.R.C (Federação Nacional do Rodeio Completo)
ABQM (Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha) - http://www.abqm.com.br/index.html

No começo do mês de Dezembro estarei postando sobre Cavalos de Corrida - Turfe

Video Específico:

sábado, 12 de novembro de 2011

Apartação

 

Nesta prova o principal cavalo é o da raça Quarto de Milha.
Os cavalos de apartação devem possuir "Senso do Gado", que é a habilidade de auto-pensar e auto-manobrar um boi.
Cavalo e cavaleiro devem estar em constante armonia e agir calmamente, entrando no rebanho e apartando (retirando) o animal do rebanho, dirigi-lo ao centro da arena e mante-lo afastado do rebanho.
O objetivo do cavaleiro é impedir que o animal, já apartado retorne ao resto do rebanho.
O cavalo deve prever e anteceder os movimento do boi.
O juiz da a nota pela habilidade, coragem, atenção e senso de gado
O escolhido não pode ser trocado por outro, caso contrário existe a penalidade em perda de pontos. A figura do cavaleiro é presente quando afrouxa as rédeas para que o cavalo possa demonstrar sua habilidade e inteligência para controlar o boi com velocidade e equilíbrio. O desafio do cavalo é movimentar-se sem que o boi volte ao rebanho e sem a intervenção do cavaleiro.
A nota varia de 60 a 80 pontos, e o competidor inicia com 70 pontos.

Utilização fora das Provas:
O cavalo de paratação é muito utilizado nas fazendas de criação de gado. Um bom exemplo seria, quando um boi esta doente ele precisa ser afastado do rebanho para ser medicado e tratado para poder retornar a seu bando

Equipamentos:
A sela de apartação é bem diferencia das outras.

- O pino é mais alto e fino (para o cavaleiro se afirmar durante a execução da apartação);
- O assento e enconsto são mais baixos;
- Os estribos são mais largos (para maior firmeza do cavaleiro);
- O peitoral é em forma de Y
- As rédeas mais utilizadas são as de couro liso
- As barrigueiras são mais justas, pois os movimentos do cavalo e cavaleiro são bruscos

Os Cavalos:
       Quarto de Milha
O cavalo Quarto de Milha foi a primeira raça a ser desenvolvida na América. Os Quarto de Milha surgiram nos Estados Unidos em 1600, originários de raças da Arábia e Turquia. São cavalos compactos, versáteis, com músculos fortes, que podem correr distâncias curtas com mais velocidade do que qualquer outra raça.

Em meados de 1955, os cavalos Quarto de Milha vieram para o Brasil. Hoje, existem mais de 285 mil cavalos Quarto de Milha registrados no Brasil, divididos entre 39 mil criadores e proprietários. O principal centro de criação da raça Quarto de Milha concentra-se em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
 
Cavalo do Ano 2010/2011
Miss Sweet Money
Miss Sweet Money

Campeão - Potro do Futuro ANCA 2010 - 22ª Edição Futurity ANCA 2010 Categoria Aberta
6º Lugar - 1ª Etapa Campeonato Paulista ANCA 2010/2011 Categoria Aberta Júnior
2º Lugar - Campeonato Paulista ANCA 2010/2011 - 4ª Etapa Categoria Aberta Júnior
1º Lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 1ª etapa Categoria Aberta Júnior
7º Lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 1ª etapa Categoria Non Pro
1º Lugar - Campeonato Sul Matogrossense de Apartação 2010/2011 - 1ª etapa Categoria Aberta Júnior
1º Lugar - Campeonato Sul Matogrossense de Apartação 2010/2011 - 2ª etapa Categoria Aberta Júnior
1º Lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 2ª etapa Categoria Aberta Júnior
1º Lugar - Campeonato Mineiro de Apartação 2010/2011 - 2ª etapa Categoria Non Pro
3º Lugar - Derby ANCA 2011 Categoria Aberta
Reservado Campeão - Derby ANCA 2011 Categoria Non Pro
1º Lugar - Campeonato Sul Matogrossense de Apartação 2010/2011 - 3ª Etapa Categoria Aberta Júnior
Reservado Campeão - Campeonato Nacional ANCA 2010/2011 Categoria Aberta Júnior
6º Lugar - Super Stakes Classic ANCA 2011 Categoria Aberta

No final do mês de novembro postarei sobre a prova Bulldogging

Para mais informações acesse:
http://www.anca.com.br/index.asp - (ANCA - Associação Nacional do Cavalo de Apartação)
http://www.anca.com.br/Eventos.asp - Para ficar por dentro dos eventos
http://www.anca.com.br/files/Downloads/FichaJulgamentoANCA.pdf - Ficha de Julgamento

Vídeo Específico:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NOVIDADES

A cada 15 dias colocarei novos arquivos sobre esportes equestres e explicarei desde o basico até o regulamento oficial



Estarei a inteira disposição de vocês para responder qualquer pergunta
atraves do e-mail: matheustoledo11@hotmail.com ou postem um comentário
e com a sua permissão publicarei a sua dúvida com a resposta.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fotos - Cavalgada São Francisco Xavier

Esta cavalgado teve inicio na cidade de São Francisco Xavier pela estrada do sabão até o bairro do turvo em São José dos Campos.
Foram dois dias de cavalgada percorrendo 72km em 16 horas.
No dia 22, sábado, foram percorridos 37km até o pouso em 8 horas
No dia 23, domingo, com outros 35km até a chegada.
O pouso é um pesqueiro localizado aos arredores de São José dos Campos.
Esta cavalgada reuniu 15 cavaleiros e dois carros de apoio.

Nossa Senhora, padroeira dos cavaleiros

Inicio do estradão







Hora de descanso dos cavalos para no outro dia continuar a cavalgada

Tonto, nosso cão cuidando dos arreios

 Resa e agradecimento a Nossa Senhora, padroeira dos cavaleiros


Toda a tropa reunida no pouso,
para o segundo dia de cavalgada








 Chegada ao asfalto, e mais 1 hora até o termino da cavalgada

Pessoas que estavam presentes:
Montado:
Matheus * André * Lilian * Arthur * João * Gabriela * Caiã * Rogério * Alemãozinho * João * Vanderlei * Marco * João *

Carro de Apoio:
Edson * Débora * Seu Pesqueiro

sábado, 3 de setembro de 2011

Alguns passos para doma

Nesta postagem existem algumas dicas e macetes para uma doma tranquila


Iniciação:

1. Compre o potro;

2. Tenha principalmente respeito e calma. O cavalo trabalha atraves da pressão e alívio

3. Traga-o para um redondel;

4. Faça-o galopar, para reconhecer o temperamento do animal (agitado, lento, arisco);

5. Levante a mão aberta, pois para ele você é um predador;

6. Ao começar a galopar, feche a mão e abaixe para aliviar a pressão;

7. Tente a aproximação, imagine que você tem uma vara na mão, vá devagar sem movimentos bruscos, assim que ele reagir você percebe que esta vara imaginaria encostou nele, então recua e repita até sua "vara" desaparecer, ou seja, o animal permite o contato;

8. Após a aproximação esfregue cordas nele para perder o medo;

9. Para colocar o cabresto mexa nas orelhas, sempre prestando muita atenção as reações;

10. Ao colocar o cabresto, gire-o na guia;

11. Apos o cavalo ter se acostumado com o cabresto. Comece a esfrega-lo para perder a sensibilidade;

12. Para perder o medo, esfregue sacosque façam barulho, depois faça o animal caminhar por uma lona plástica;


Equipamentos:

1. Primeiro deixe-o cheirar o arreio, sempre com muita calma;

2. Depois esfregue a manta por todo o corpo;

3. Deixe a manta por algum tempo;

4. Depois coloque o arreio com calma e deixe acostumar com o peso;

5. Passe a mão na barriga no local onde vai a barrigueira;

6. Apenas prenda. Não aperte;

7. Rode na guia para acostumar, se o animal pular, aproxime-se e solte um pouco a barrigueira;

8. Depois de acostumar com o arreio. Aperte a barrigueira;

9. Novamente rode na guia. Se houver resistência vá apertando aos poucos, ou aperte depois alivie até o animal acostumar-se;

10. Para colocar a embocadura, coloque o braço por cima da cabeça do animal passando a mão entre as orelhas, assim ele ira ceder, com a outra mão coloque a embocadura no canto da boca e deixe ele colocar para dentro da boca;

11. Amarre a rédea no rabo, deixando o pescoço curvado, assim ira começar a acostumar com o comando, depois de 5 minutos amarre curvando para o outro lado e deixe mais 5 minutos;


Montaria:

1. Para montar chegue bem perto para evitar o coice;

2. Apoie no estribo, se ele se mexer retire o pé;

3. E recomece até conseguir montar;

4. Fique por um tempo pendurado sem passar a perna, depois dessa e passe a perna com calma;

5. Dessa do cavalo e tente subir novamente não deixando que ele se mova;

6. Caso ele se mova segure a rédea e gira a garupa até ele ficar parado. Esse exercicio faz o animal associar a dificuldade que ele tem de cruzar as pernas com a movimentação;

7. Faça-o entender o controle das pernas e das rédeas. Pressão e Alivio;

8. Gire o animal com as rédeas;

9. Para ensina-lo a recuar puxe as rédeas e alivie assim que se movimentar;

10. Para parar sem esforço galope em direção a um muro e deixe o cavalo parar;


Limpeza:

1. Ao remove-lo da baia ou piquete, passe a escova de borracha em forma de circulo para massagear e relaxar o animal, assim tambem é criado um vinculo entre cavalo e cavaleiro, alem de ajudar na circulação do sangue;

2. Passe a raspadeira por todo o cavalo depois a escova na crina e rabo, depois disso tenha uma flanela para retirar a sugeira da cara;

3. A limpeza dos cascos é essencial, antes de qualquer tipo de trabalho;

4. O banho após trabalho é ótimo, pois acalma, relaxa o animal e ajuda a perder a sensibilidade. começe sempre pelas patas i vá subindo. Lembre-se sempre o banho deve ser dado entre 11 e 15 horas;



Lembre-se sempre com muita dedicação, respeito pelo animal e calma, tudo é possível;

Mantas Ortopédicas

Como funciona uma Manta Ortopédica


As Mantas Ortopédicas contam com o exclusívo sistema EPDM para absorção de impactos e distribuição homogênea das pressões.

O EPDM, material largamente utilizado na indústria de equipamentos ortopédicos, possui como características físicas:

- alto poder de absorção de impactos;

- alto índice de distribuição de pressão;

- alta memória elástica;

- impermeabilidade.

Veja a comparação entre mantas comuns e as Mantas Ortopédicas:


MANTAS COMUNS

Os materiais com que são confeccionadas as mantas comuns têm como característica a baixa memória elástica, ou seja, apresentam inadequados índices de compactação.

A compactação faz com que alguns minutos de utilização sejam suficientes para o equipamento perder sua capacidade de aborsão de impactos.

Além disso, a baixa memória elástica acentua o atrito entre pontos de maior congruência.
Resultado: falta de estabilidade, desconforto, ferimentos e lesões ortopédicas.
As mantas comuns forçam a cernelha do animal provocando desconforto e lesões. O feltro fica em constante pressão sobre a coluna vertebral do animal. (1)

A manta não se molda à estrutura do lombo do cavalo. Algumas regiões sofrem demasiada pressão, enquanto outras não ajudam em sua distribuição. (2)

As áreas de maior congruência não são acomodadas propriamente. O conjunto fica instável e desconfortável para o animal. (3)


MANTAS ORTOPÉDICAS

O EPDM tem como característica a alta memória elástica, ou seja, após precionado retorna instantaneamente à forma original.
Essa propriedade é especialmente útil para absorver os sucessivos impactos impostos pelo treinamento ou prova, mesmo após horas de utilização.

As regiões de maior e menor congruência são preenchidos de maneira equilibrada pela manta garantindo conforto e proteção para o cavalo.

As Mantas Ortopédicas são desenhadas de forma a aliviar as pressões na cernelha e outras regiões da culuna do animal. (1)

O EPDM é capaz de modelar-se ao lombo do cavalo. Essa propriedade permite que regiões de menor congruência auxiliem no suporte da carga. (2)

As áreas de maior congruência são acomodadas de forma a promover maior conforto ao animal e estabilidade à sela. Isso evita lesões, faz com que as pressões sejam dissipadas e o conjunto ganhe equilíbrio. (3)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pequenas curiosidades sobre cavalos

  1. O cavalo é um mamífero do gênero Equus e espécie Equus ferus.
  2. Além do cavalo, os equídeos mais conhecidos são o jumento e a zebra.
  3. A mula é um híbrido entre o cavalo e o jumento.
  4. A denominação para o macho é garanhão; para a fêmea, égua; para o filhote, potro.
  5. A palavra cavalo veio do latim caballus.
  6. Equus significa “veloz” em grego.
  7. Um dos antepassados do cavalo é um pequeno animal extinto chamado mesohippus (“meio cavalo”).
  8. O mesohippus viveu há cerca de 40 milhões de anos.
  9. Acredita-se que os primeiros cavalos tenham sido domesticados em 6.000 a. C. ou até mesmo antes disso.
  10. Assim como a do elefante, a sociedade do cavalo (afinal, trata-se de um animal que vive em grupo) é matriarcal.
  11. A gestação da égua dura 336 dias – 11 meses – o que a torna mais longa do que a humana.
  12. Os potros conseguem se sustentar nas duas pernas (diga-se, ficar em pé) apenas duas horas depois de nascidos.
  13. Cavalos tem excelente memória. Eles são capazes de reconhecer uma pessoa anos depois de tê-la visto pela última vez.
  14. Em média, os cavalos vivem 25 anos – embora tenham sido registrados indivíduos com até 40 anos.
  15. Você sabia que é possível determinar a idade de um cavalo observando seus dentes?
  16. Um cavalo bebe, em média, 50 litros de água por dia.
  17. Ainda existem cavalos selvagens? Sim, em diversas partes do mundo. E primitivos? Sim, mas a única espécie sobrevivente de equídeo primitiva é o cavalo-de-przewalsky.
  18. Outra raça de cavalo selvagem primitiva é o tarpan (que afirmam ser antepassado do cavalo árabe). Infelizmente, o último tarpan desapareceu da natureza na década de 1850.
  19. A terceira espécie selvagem (mas nem tão primitiva assim, devido à sua semelhança com a zebra) a desaparecer da natureza foi o quagga. O quagga era um animal exótico, com corpo de mula e pescoço e cabeça listrados como a zebra. O último exemplar foi caçado em 1878.
  20. Os cavalos lendários mais conhecidos são o Unicórnio (cavalo com um chifre no meio da testa) e o Pegasus (espécie de cavalo alado). Nos contos folclóricos brasileiros, existe a mula sem cabeça, um animal que, embora não possua cabeça, cospe fogo.
  21. Existem mais de 300 raças de pôneis e cavalos.
  22. As raças de cavalos mais valorizadas são: quarto de milha, puro sangue inglês, appalooza, percheron, paint horse, lusitano, mustang, andaluz, Galloway, frísio, shire, bretão e árabe.
  23. As raças brasileiras: mangalarga, pampa, campolina e crioulo.
  24. A raça mais antiga é a árabe. Só para se ter uma idéia, a árabe já era conhecida dos antigos egípcios. Acredita-se que seja a precursora de todas as raças modernas.
  25. A raça mais veloz é o puro sangue inglês, que chega a atingir 80 Km/h. Acredite se quiser, mas ele é capaz de fazer 400 metros em apenas 20 segundos.
  26. Uma curiosidade: o nome mangalarga advém do nome da fazenda onde essa raça começou a ser criada.
  27. Você sabe como é chamada a fobia a cavalos? Equinofobia ou hipofobia.
  28. Uma das bebidas típicas do interior do Quirguistão e outros países da Ásia Central é uma bebida fermentada à base de leite de égua.
  29. Sabia que existiu uma deusa galo-romana protetora dos cavalos, mulas e burros? A tal deusa se chamava Epona e era, principalmente, uma deusa da fertilidade. Eponsa costumava ser representada montada num cavalo.
  30. Os gregos diziam que o cavalo brotou da terra por obra do tridente do deus Netuno.
  31. Os cavalos mais famosos da história são: Bucéfalo (cavalo de Alexandre Magno) e Incitatus (do Imperador romano Calígula).
  32. Alexandre, o Grande fundou uma cidade em homenagem a seu cavalo Bucéfalo. O nome da tal cidade? Bucéfala, obviamente.
  33. Incitatus, cavalo do Imperador Calígula, tinha dezoito criados pessoais e dormia no meio de mantas púrpuras. Conta-se que a obsessão de Calígula por seu cavalo era tamanha que ele quis elegê-lo cônsul.
  34. Uma das figuras mais emblemáticas do período medieval é a do cavaleiro. Os cavaleiros geralmente pertenciam à nobreza. Começavam a ser iniciados aos 7 anos e aos 10, começavam a servir aos senhores “feudais”. O reconhecimento como cavaleiro só acontecia aos 20 anos. O ritual da sagração ocorria num combate simulado durante uma festa. Durante as cruzadas, os cavaleiros se transformaram em defensores da fé contra infiéis e hereges.
  35. Segundo o Islã o profeta Maomé ascendeu aos céus montado num cavalo.
  36. Os cavalos mais famosos da ficção são: Trigger (cavalo do cowboy Roy Rogers) e Tornado (do justiceiro Zorro).
  37. Apesar de ainda ser tabu no Brasil, a carne de cavalo é consumida em diversos lugares, principalmente China e países da Europa. Detalhe: o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de carne de cavalo.
  38. Os cortes mais comuns são lagarto, filé mignon, contrafilé, patinho, peito, alcatra e peixinho. Devido à conformação do animal, não existe picanha e cupim.
  39. Sabia que existe sushi de cavalo? Apesar de ser um tanto adocicada e mais difícil de mastigar, a carne de cavalo é servida crua em diversos restaurantes mundo afora – principalmente no Japão.
  40. Chamados de esportes eqüestres, os principais esportes praticados com cavalos são: corrida, adestramento (conhecido como dressage), pólo, enduro e salto.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Estrutura de baias


Atualmente, a criação de cavalos depende muito da qualidade das instalações utilizadas nesta atividade.
Não basta termos um cavalo de raça e o criarmos completamente solto, sujeito às variações climáticas, frio, chuvas, calor excessivo, etc. Toda a criação deve dispor de instalações para confinamento desses animais, em baias. Este tipo de instalação, conhecida como estábulo, é de grande importância para o bom desenvolvimento e a manutenção da saúde dos cavalos. Entretanto cavalos embaiados ficam estressados, nervosos, resultando em doenças


Hoje em dia sugere-se que o tamanho mínimo de baia seja de 3,6x 3,6.
Para cavalos de equitação, a área mínima em m2 é igual à altura de cernelha em metros x 2, para animais em reprodução, recomenda-se 4x4, e pôneis 3x3 e para equinos de tração, garanhões e éguas 4,3x4,3.
O tamanho ideal para uma baia é de 12m² (4x4m),
As paredes laterais devem ter uma altura mínima de 2 metros, sendo o que é mais recomendado são paredes de 3 metros.

As janelas devem possuir dimensões de 50 por 36 cm e 1,20 de altura do chão, e podem ser feitas utilizando-se barras de ferros.
A porta da baia deve ser em duas folhas, a parte inferior deve possuir uma altura de 1,20m e a parte superior, altura suficiente para atingir o final da parede.

 
O piso deve apresentar uma inclinação, não superior a 2% no sentido da porta para facilitar o escoamento de urina e água na lavagem, sugerimos o piso de borracha, o qual proporciona uma superfície firme, boa resistência alem de ser silencioso, porem encarece o projeto.
A cama pode ser de maravalha, palha, serragem, deve conter as características de bom acolchoamento, não palatável, boa absorção de amônia e odores, facilidade na limpeza, disposição e custo.

Os cochos individuais são os mais indicados, pois os animais conseguem comer todo o alimento que lhe foi destinado, o sugerido é que tenham 80 cm de comprimento, 35 cm de largura e 50-60 cm de altura, com uma profundidade de 20 cm.


Sendo instalado na parede oposta a porta da cocheira.

Os bebedouros utilizados principalmente são os automáticos em forma de concha, pois estes evitam o desperdício de água e são de fácil higienização.

O feno deve ser colocado oposto ao cocho de concentrado, e de preferência que seja colocado em redes próprias há um metro do piso da cocheira, evitando assim o desperdício e possível contaminação


Abrigo
 
Os piquetes devem ser de 1000 a 2000 m2, bem gramados, com abrigo de 4x4m, cuidadosamente cercado com 3 réguas de madeira (mais recomendável).
Piquetes para éguas com crias ao pé, piquetes para éguas em gestação deve ter uma área plana para evitar possíveis acidentes com o potro

Estas dimensões devem ser respeitadas, para que o animal possa se movimentar com certa liberdade. É na baia que os cavalos deverão ser cuidados e tratados mais diretamente por seus proprietários ou tratadores. A porta do boxe ou cocheira, normalmente, é dividida em dois segmentos, que se abrem de maneira independente: a metade superior e a metade inferior da porta. Isso é feito para que os animais possam colocar sua cabeça para fora e "apreciar" o movimento fora da sua própria baia.

Um aspecto bastante importante na construção das baias é a circulação do ar: deve haver janelas ou um sistema de saídas de ar, para que haja uma boa circulação. As janelas, além de proporcionarem a circulação do ar, permitem que os animais, dentro das baias, tenham acesso à claridade e à luz solar.

Como a iluminação das baias deve ser natural, utiliza-se clarabóias, ou seja, telhas translúcidas ou "janelas" na cobertura da cocheira, para mantê-la iluminada durante o dia.
A iluminação elétrica só deve ser utilizada à noite, se necessário, quando formos alimentar os animais. Isso deve ser feito somente para que os tratadores possam enxergar, pois os cavalos vêem muito bem à noite, com muito pouca luminosidade.

Quando houver mais de uma baia no mesmo estábulo, de preferência, a separação entre os boxes deve ser feita com grades, para que os cavalos possam ver os seus "vizinhos" e manter uma convivência social. Isso é muito importante para os animais, pois a convivência com os outros afeta de maneira positiva o temperamento dos cavalos.

Para água, é comum se utilizar um cocho único, com suprimento de água constante e renovável, que atenda a mais de uma baia. Existem, também, os chamados cochos automáticos, bastante práticos. Os cochos devem ser de fácil limpeza e desinfecção, evitando-se a proliferação de fungos, principalmente. Para tal, eles devem ser removíveis e limpos constantemente. O problema mais comum decorrente da contaminação dos cochos por fungos é o aparecimento de problemas gástricos nos animais.


A higiene dentro das baias é de extrema importância para os cavalos e neste aspecto o piso tem um papel primordial. Existem vários tipos de pisos que os criadores poderão utilizar nas baias, desde o piso de cimento recoberto com serragem ou maravalha, até pisos sintéticos, de borracha ou materiais plásticos. O importante é que este piso seja de fácil limpeza e desinfecção, impedindo a proliferação de bactérias ou fungos. Não é aconselhável a utilização de piso de terra, apesar de ter um custo mais baixo, pois é o que apresenta maior probabilidade de contaminação.

Mangalarga Marchador - Uma das melhores raças

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Com essa denominação, tornou-se famosa uma população eqüina, no sul do Estado de Minas Gerais, limítrofe com São Paulo, na primeira década do século passado. Posteriormente, membros da família Junqueira, responsáveis por essa criação, mudaram-se para o Estado de São Paulo e com elas trouxeram suas montarias. A famosa raça logo contagiou os paulistas, que o adotaram e disseminaram por todo o estado e estados vizinhos.

A raça nacional Mangalarga tem como formador principal o cavalo Alter de Portugal. Provavelmente foi Napoleão Bonaparte, ao invadir Portugal, abrigando D.João VI a mudar-se com a corte para o Brasil, quem primeiro contribuiu para a formação dessa raça. Com D. João VI, vieram os membros espécimes da raça Alter do Chão. Se o principal formador do cavalo Mangalarga é o Alter, entretanto, no inicio deste século, muitos criadores introduziram, esporadicamente, as raças árabe, Anglo-Árabe, puro-sangue Inglês e American Sadie Horse na sua formação.

Com orientação, a raça Mangalarga evoluiu positivamente dentro da relação objetiva para os fins a que se destina. Com a marcha trotada, melhor técnica de criação e amansamento, o cavalo Mangalarga vem adquirindo maior porte, maior resistência, mais agilidade, maior comodidade e maior docilidade. Por essas características pode ser montado facilmente e pela sua própria constituição física se presta para vários e úteis. serviços do campo, até mesmo para a tração leve.

A raça Mangalarga com seus soberbos exemplares, enriquece o rebanho eqüino nacional e, mercê da atuação de quanto se dedicam á sua criação, tem logrado apreciável desenvolvimento e indiscutível aprimoramento em quase todo território nacional, estando nos dias atuais, ao nível das demais raças nacionais que atestam, sem qualquer dúvida, o pioneirismo, a perseverança, o entusiasmo, o patriotismo sadio e edificante do criador brasileiro.

O Mangalarga animal de sela por excelência, por sua própria formação destina-se não só aos trabalhos nas propriedades rurais, bem como possui um excelente desempenho nas atividades esportivas.

domingo, 14 de agosto de 2011

Doenças Equinas


Mesmo com o manejo e a alimentação correta os cavalos podem ser acometidos de doenças cuja gravidade varia de acordo com seu modo de ação . O controle parasitario feito através da administração de vermífugos e vacinas periodicas diminui a incidencia dos problemas de saúde . Portanto conhecer as principais doenças e as formas de prevenção contribuem para a preservação da saúde do plantel.

Rinopneumonite
Também conhecida por "aborto à vírus", é uma doença viral causada por herpes-vírus, transmitida por via respiratória e alimentos contaminados.
Consequência: podem ocorrer abortos, doenças respiratórias (faringite associada com hiperplasia folicular linfóide, broncopneunomia viral), doenças venéreas e paralisias.
Prevenção: vacinar as reprodutoras no quinto, sétimo e nono mês de gestação; animais jovens devem receber a primeira vacinação após 60 dias do nascimento, repetindo a mesma no intervalo de duas a quatro semanas.

Influênza
Provocada por vírus, a doença mais conhecida por "gripe".
Consequência: pode ocasionar tosse seca, hipertermia, descarga nasal, miosite (inflamação muscular) e infecções bacterianas secundárias (pneumonia, etc). A evolução desses problemas poder deixar graves sequelas, como doença pulmonar obstrutiva crônica que compromete o desempenho atlético do animal.
Prevenção: Vacinação primária, repetindo a mesma com intervalo de duas a quatro semanas e, depois, vacinar a cada seis meses.

Tétano
Doença causada pela bactéria Clostridium tetani que produz toxinas que ativam o nível tecidual local e o nível nervoso, podendo ficar incubado por meses.
A forma mais comum de contágio, segundo o veterinário, é por ferimentos ou lesões cutâneas e lesões de mucosas.
Consequência: O animal apresenta vários sinais clínicos associados à excessiva estimulação do sistema nervoso central, sendo os mais comuns a hiperexitabilidade, o prolapso de terceira pálpebra, os espasmos e o enrigecimento muscular. O agravamento destes fatores pode causar a morte .
Prevenção: Além da vacinação primária, com repetição após duas a quatro semanas, vacinar semestralmente. Há vacinas que associam a prevenção contra o tétano, a influenza eqüina e a rinopneumonite eqüina.

Encefalomielite
Esta doença causada por vírus é transmitida por mosquitos de vários gêneros. As formas mais comuns da doença são denominadas de "leste", "oeste" e "venezuelana". Como geralmente as vacinas são polivalentes e o diagnóstico diferencial destas formas é muito específico.
Consequência: os sinais clínicos em cavalos, são hipertermia, anorexia, dentes cerrados, andar em círculos, disfunção do nervo cranial, excitação, depressão, sonolência, nistagmo, disfagia, sendo que os sobreviventes ficam com seqüelas. Quando afeta o plantel, a mortalidade pode ser de 75% a 98%. Esta doença acontece em forma de surtos, principalmente nos meses quentes do ano, devido à maior proliferação de mosquitos. Por ser uma zoonose, tem importância na saúde pública, pois atinge o homem, principalmente a forma "oeste".
Prevenção: controle de vetores; cuidados no manuseio de material infectado pela doença e vacinação primária, repetida após duas a quatro semanas e depois, de forma semestral ou 30 dias antes da época dos mosquitos.

Adenite ou Garrotilho
É a doença respiratória mais conhecida, mas é também a mais confundida com outras doenças respiratórias que afetam os eqüinos. Causada pela bactéria Streptococus eqüi.
Consequência: invade primeiro as mucosas oral e da nasofaringe, causando faringite e rinite aguda. Normalmente desenvolve abcessos nos linfonodos retrofaringeano e sub-mandibular, causando anorexia, hipertermia e descarga nasal purulenta. Podem ocorrer complicações, evoluindo indesejavelmente para infecções das bolsas guturais, pneumonia por aspiração, entre outras conseqüências, podendo, em casos mais graves, levar o animal à morte.
Prevenção: Vacinação primária repetida após duas a quatro semanas e depois a cada semestre. O veterinário observa que com a vacinação podem ocorrer reações indesejáveis no animal abscessos e até reações sistêmicas severas em animais previamente vacinados ou anteriormente expostos à doença.
Controle: Vacinação; Isolamento imediato do animal infectado;Desinfecção das instalações e utensílios usado pelo cavalo.

Raiva
Doença viral transmitida pelo morcego.
Consequência: Cólica, claudicação, atoxia (falta de equilíbrio), disúria, espasmos musculares, disfagia e déficit de nervos periféricos, como a paralisia do nervo radial. O agravamento da doença pode levar à morte.
Prevenção: Vacinação dos animais em regiões com risco de ocorrer a doença, começando pela primária, repetida no intervalo de duas a quatro semanas, e depois anulamente.

Rhodococcus
Doença que ocorre em haras e centros de criação, causada por bactéria, onde a transmissão se dá por ambientes e materiais infectados. Quando atinge o organismo, esta bactéria causa uma broncopneumonia supurativa e abscessos pulmonares em potros novos. A mortalidade, pode ser superior a 80% e a morbidade gira em torno de 5 a 17%, podendo haver variações.
Prevenção: Desinfecção de ambientes, como baias, cocheiras (em locais em que há alta incidência pode-se optar por não estabular os animais, nem para parição); vacinação de animais jovens e éguas de cria; e manter doadoras hiper-imunizadas que servirão de fonte de plasma para tratamento profilático em potros recém-nascidos.

Leptospirose
Também conhecida popularmente como a "doença do rato", é causada pela bactéria Leptospira spp., que apresenta diversos sorotipos. As leptospiras penetram no organismo através de ferimentos na pele ou nas mucosas do nariz, boca ou conjuntiva. Com possibilidade menor de frequência, há possibilidade de transmissão venérea e via transplacental.
Consequência: hipotermia, depressão, anorexia, podendo haver icterícia oftálmica periódica. A doença pode levar à cegueira, ao aborto (mais comum a partir de sexto mês de gestação) e à orquite, levando os garanhões à esterilidade.
Prevenção: Vacinação primária, repetida depois de duas a quatro semanas e, posteriormente, vacinar de quatro em quatro ou de seis em seis meses. Deve realizar-se exames sorológicos de uma amostragem dos animais para identificar os sorotipos que estão presentes na propriedade.

Anemia Infecciosa Equina (AIE)Vírus RNA (muito resistente);
Caracteriza-se por períodos febris e anemia;
Ainda apresenta falta de apetite, fraqueza, palidez das mucosas e edemas nas partes baixas do corpo;
Transmissão: insetos hematófagos; emprego de instrumentos cirúrgicos e agulhas hipodérmicas não esterelizadas.
Não existe tratamento específico; Torna-se de suma importância as medidas profiláticas para o combate à doença;
Verificação através da prova de Coggins.

Bebeiose
Conhecida também como Nutaliose; Protozoário do gênero Babesia caballi e Babesia equi;
Incubação de 8 a 10 dias, que no início da doença apresenta uma elevação de temperatura;ciclo febril remitente, perda do apetite, mucosas amareladas, edemas localizados, fezes cobertas de muco e grande eliminação de urina
Transmitida por carrapatos, que ao se alimentarem do sangue de seus hospedeiros, transmite a eles os protozoários responsáveis pela doença; Necessidade de um controle cerrado dos carrapatos, tanto nas pastagens como nos cavalos através das aspersões de carrapaticida;
Todos os cavalos independentes de estarem ou não com carrapatos, deverão ser submetidos ao tratamento.

Estomatite Vesicular
Desenvolvimento de vesículas na boca e nas patas;Similar a febre aftosa dos ruminantes; Transmitida pela saliva e pelo líquido das vesículas de animais infectados;
Controle isolamento e higiene dos animais doentes para que a doença se extingue;
Identifica-se a doença através da prova ELISA.

Cólica
Esta síndrome caracteriza-se por uma dor intensa na região abdominal, levando o animal a um sofrimento angustiante e podendo levá-lo a morte.
Sendo a maior incidência em cavalos estabulados com regimes alimentares artificiais, os cavalos de esporte tornam-se uma preocupação constante dos proprietários e cavaleiros.
São duas as causas predisponentes mais frequentes:
As ligadas à anotomia e fisiologia do animal;
As ligadas ao regime alimentar.

Ligadas à anotomia e fisiologia do animal
Pequeno tamanho do estômago, em relação a uma grande capacidade digestiva total;
Intestino delgado longo e preso a um amplo mesentério, livre na cavidade abdominal;
Ceco constituindo-se numa grande cuba de fermentação , com capacidade de cerca de 30 litros de conteúdo;
Intestino grosso (cólon maior) contendo flexuras que podem constituir-se em regiões de possível obstáculo à passagem de alimentos de baixa qualidade e mal digeridos;
Presença de algumas válvulas e constrições ( esfíncteres) que também podem transformar-se em pontos de obstrução à passagem do bolo alimentar;
Baixo limiar à dor, isto é, pequenos estímulos produzem grandes sensações dolorosas.

Ligadas ao regime alimentar
Administração de grandes quantidades de alimento de uma só vez;
Utilização de alimentos deteriorados, mofados ou de baixa qualidade;
Mudanças bruscas de tipos de alimentos;
Emprego de pouco volumoso em relação a alimentos concentrados;

Sinais:
Inquietação, que se traduz principalmente por uma mudança de hábitos e temperamento e pelo bater insistente das patas anteriores no chão;
olhares dirigidos ao seu flanco;
Deitar e levantar frequentemente;
Assunção de posturas anormais (às vezes, sent-se como um cão);
Sudorese, que ser regional ou difusa;Posição de micção ou defecação constante, com exteriorização do pênis.

Tabela de Controle de Vacinação