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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

HARNESS RACING


A corrida de charretes remonta a tempos antigos, mas o esporte praticamente desapareceu com a queda do Império Romano. A história da moderna HARNESS RACING começa na América, onde corridas de cavalos trotando por estradas rurais se tornou um passatempo popular rural até o final do século XVIII. As primeiras pistas para HARNESS RACING foram construídas na primeira década do século XIX, e em 1825 HARNESS RACING era uma instituição de centenas de feiras regionais em todo o país.

Com a popularidade das corridas de cavalos, veio o desenvolvimento do Standardbred, um cavalo criado especificamente para corridas sob chicote ou HARNESS RACING. O pai de todos os fundadores Standardbreds é um Puro Sangue Inglês chamado Messenger, que foi trazido para os Estados Unidos em 1788, onde produziram uma nova geração com o temperamento, a resistência, e anatomia notavelmente adaptados para corridas sob chicote (HARNESS RACING). Esta nova raça foi chamada de Standardbred, após a prática de formar todos os recordes de velocidade na distância "normal" de uma milha.

HARNESS RACING atingiu o auge de sua popularidade início no final de 1800, com a criação de um circuito de grandes feiras. O esporte caiu acentuadamente em popularidade depois de 1900, como o surgimento do automóvel substituindo o cavalo e transformando os Estados Unidos em um país mais urbanizada.
Em 1940, porém, Roosevelt Raceway, em Nova York reapresentou as corridas com forte aporte de apostas. Essa inovação provocou um renascimento das corridas de arreios, e hoje o número de faixas e o número de corridas anuais ultrapassam os de turfe.
O esporte também é popular na maioria dos países europeus, Canadá, Nova Zelândia e Austrália.
 
Puro Sangue Inglês:
Os antigos cavalos de Holstein sofreram inicialmente pequena infusão de sangue Oriental e Andaluz, tendo sido considerados os melhores cavalos de carruagem do mundo, pelo seu grande porte, força, andamentos elevados e flexibilidade. Posteriormente, atendendo à demanda de cavalos para os esportes hípicos, foram cruzados com garanhões Puro Sangue Inglês, Anglo-árabes e Anglo-normandos, tornando-se uma das mais importantes raças de cavalos de salto e adestramento da atualidade.
 
O PSI é um cavalo de grande porte; com altura média de 1.70m.; ótima estrutura; bom caráter e temperamento; linhas harmoniosas; cabeça de comprimento médio, de preferência com perfil reto; pescoço bem lançado e levemente arredondado na linha superior; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte; membros fortes; com andamentos cadenciados, elevados e extensos, tendo excelente mecânica e grande potência para o salto. São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a castanha e a tordilha.
 
Vídeos:

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Freio de Ouro














No ano do cinquentenário da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), em 1982, foi oficializada a prova campeira que seria realizada anualmente durante a Expointer, grande feira agropecuária do Sul do país.

No primeiro ano de disputa, participaram 12 animais, competindo sem distinção de gênero. O primeiro campeão foi Itaí Tupambaé, filho de La Invernada Hornero (consagrado reprodutor da raça).
A partir daí, firmava-se o Freio de Ouro como o grande acontecimento da maior raça de equinos do Rio Grande do Sul.

A partir de 1993, ocorreu a divisão de machos e fêmeas em competições separadas. A primeira grande campeã foi a égua Gaita do Mata-Olho, montada por Clair Odilon, de propriedade da Cabanha uruguaianense Posto Branco.

Até hoje, ocorrem mudanças na competição devido ao avanço da raça e de seus adeptos. O que antes era somente quatro etapas classificatórias e uma final transformou-se em cerca de 70 etapas credenciadoras, sete classificatórias no Rio Grande do Sul, três fora do Estado (Santa Catarina, Paraná e Brasília) e duas internacionais (Uruguai e Argentina), além da grande final em Esteio. Para 2012, está previsto o ingresso do Chile no Freio de Ouro.
O Freio de Ouro é uma prova de avaliação de cavalos da raça crioula com finalistas classificados em provas realizadas no Brasil, Uruguai e Argntina. As provas são realizadas em três modalidades:

Mangueira: Onde o animal mostra sua aptidão vaqueira, trabalhando com o gado. A peova ocorre duas vezes durante o Freio de Ouro


Bayard Sarmento: Prova em que o cavalo corre, gira e faz esbarradas.

Prova de Campo: Realizada em duplas que perseguem um novilho em raia de 110 metros

As etapas das provas do Freio de Ouro ocorrem em diversas localidades e a grande final acontece durante a Expointer.

O Cavalo Criolo:
Origem: Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina, Chile

Tamanho: 1,38 a 1,50 m

Pelagem: quase todas as variedades, menos albino e pintado tipo persa.

Características: tranquilo, resistente e esperto.

Aptidão: cavalo de sela, de viagem, resistência e de lida de campo.

 
Para mais informações:
Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Crioulo(ABCCC): http://portal.racacrioula.com.br/