Pesquisar este blog

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal e um prospero Ano Novo

 
Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe e encha de paz
E que a compreensão reine em nossos corações neste Natal e no Ano Novo que se aproxima.
Boas Festas !!!
 
É o que deseja o grupo
Muares & Marchadores

sábado, 22 de dezembro de 2012

Deputado Federal Paulista apresenta Lei proibindo a realização de rodeios com tiro de laço

Nota sobre a notícia abaixo: rodeio não é esporte e nem cultura, apenas tortura de animais para entretenimento de animais humanos alienados. Chega de exploração de animais.
 
 
Um projeto de lei em Brasília promete causar rebuliço entre os tradicionalistas. Pela proposta do deputado federal Ricado Tripoli (PSDB-SP), fica proibida a perseguição de animais durante rodeios em todo o país, o que atingiria a prova do tiro de laço, a mais disputada entre as competições campeiras do estado, e até mesmo as gineteadas e o tradicional Freio de Ouro.
 
O texto do projeto cita provas realizadas durante a Festa do Peão de Boiadeiro, em Barretos (SP) e refere a morte de um animal que teve a coluna vertebral quebrada durante uma prova.
 
-Eu acho que onde tem os maus tratos de animais, nós devemos abolir esse processo e retirá-los. Era uma cultura brasileira a escravidão e não é mais hoje, argumenta o deputado.
 
A proposta, que antes de ir a plenário, precisa ser aprovada nas comissões de Turismo, Meio Ambiente e de Constituição e Justiça, deixou os praticantes do esporte em alerta. Nas redes sociais, já circulam campanhas contra o projeto. Em jogo, está uma indústria que no Rio Grande do Sul movimenta 1,2 milhão de pessoas, segundo o MTG. São cerca de 38 mil laçadores e 40 rodeios por mês durante a temporada que vai de outubro a maio.
 
Por isso, o presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha (CBTG), Manoelito Savaris, está pedindo aos dirigentes de entidades filiadas para que pressionem os deputados em cada estado a votarem contra a proposta.
 
-Os rodeios trabalham com animais, mas não os submetem ao sofrimento. Se eventualmente isso acontecer, a gente fiscaliza e pune, garante Savaris
 
Na bancada gaúcha do Congresso, o projeto repercutiu negativamente.
 
-O animal gosta de pular, o cavalo gosta de saltar, correr, ou seja, nós vamos negar isso? Eu não vejo como o Congresso Nacional vá poder aceitar isso, afirma o deputado federal Onix Lorenzoni (DEM), que se diz contrário a proposta.
 
O deputado Vilson Covatti (PP) também promete votar contra, caso o projeto passe pelas comissões e vá a plenário.
 
-Não é nos rodeios que está se judiando, maltratando animais, nós estamos, acima de tudo, garantindo uma atividade cultural que nasceu na essência, na cultura, defende Covatti.
 
A proposta tem a simpatia de algumas organizações ambientalistas, como a ONG Chicote Nunca Mais, de Porto Alegre. A advogada da entidade, Marcia Soares, define o rodeio crioulo como um “circo de horrores”.
 
-O projeto é decorrência não apenas do reclamo das entidades de proteção animal, mas de toda a sociedade, comemora Márcia.
 
Para o Ministério Público, é possível conciliar tradição com bem estar animal. Nos Campos de Cima da Serra, acordo entre a promotoria e a 8a Região Tradicionalista criou regras que proíbem, por exemplo, esporas pontiagudas. E o cumprimento dessas normas é fiscalizado por uma ONG de proteção animal. Este ano, a Procuradoria Geral de Justiça e o MTG assinaram um acordo para fiscalizar uma lei de 2002, que regula os rodeios no estado.
 
-Nesse caso me parece que esse projeto vai além do necessário e invade exatamente esse aspecto que é a cultura dos estados, afirma o promotor César Facioli, assessor da procuradoria.

Vídeo: http://videos.ruralbr.com.br/canalrural/video/jornal-da-pecuaria/2012/12/tradicionalistas-criadores-sul-pais-argumentam-contra-projeto-lei-que-prope-proibico-perseguico-animais-rodeios/8238/
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Nova substância é criada para substituir o colostro para potros

O aleitamento materno é muito importante para a mãe e para o filhote, uma vez que a fêmea produz, automaticamente após o parto, uma grande quantidade de hormônios produtores de leite (prolactina) e hormônios que estimulam sua liberação (occitocina). Quando esse leite não é sugado pelo filhote pode causar mastite, já o filhote, o mais beneficiado, tem no leite todos os nutrientes necessários a seus primeiros meses de vida. Além disso, o colostro, que é um leite mais concentrado e portador de anticorpos, protegerá o filhote nos primeiros dias de vida, que é a fase mais sensível, pelo organismo não estar completamente formado e ainda não conseguir se defender sozinho.
 
Porém, incidentes podem ocorrer, impedindo ou limitando esta fase. Para isso foi criado, atendendo a classe dos equinos, o Plasma Hiperimune, que é uma substância produzida pelo organismo de outros animais, seguindo uma técnica parecida à de vacina-soro.
 
Fatores principais que podem atrapalhar a amamentação de potros recém-nascidos são: demora recorrente de dificuldade do potro para se levantar e ir até a égua, deficiência na produção de leite em éguas mais jovens, ou até a morte da mesma.
 
Utilizando uma técnica semelhante à vacinação, é realizado um procedimento para estimular animais monitorados à produzirem uma gama de anticorpos específicos para as principais doenças que acometem potros e em seguida é retirado parte do plasma do sangue do cavalo doador, armazenado em bolsas de 900ml e congelado até sua utilização.
 
Quando ocorrem casos em que necessite de reforço imune ao animal, podendo ser em qualquer fase da sua vida, porém mais utilizado nos primeiros dias de vida, essa bolsa é descongelada e infundida no animal, como uma espécie de soro.
 
A utilização dessa substância tem ajudado na taxa de crescimento e saúde de muitos animais, porém esta técnica não é completamente segura por se tratar de anticorpos provenientes de outro organismo. Ao entrar em contato com o organismo do potro propriamente dito, pode desencadear uma reação “alérgica”, ou seja, o organismo pode não reconhecer o plasma e tentar combatê-lo como partículas invasoras. Para minimização desses riscos se faz necessário o monitoramento do potro durante a infusão do plasma, além de um correto manuseio da bolsa, como manutenção da mesma na temperatura próxima a corporal do animal e utilização de equipamentos e catéteres apropriados.
 
CONSULTE UM VETERINÁRIO
 
Fonte: Escola do Cavalo ( Parceiro do N1 Cavalos)